quinta-feira, junho 30, 2005

Nobody puts Baby in the corner!

E eu comentei isso nas listas de que eu participo, mas não aqui (shame on me!) AFI Top 100 Movie Quotes É a lista composta pela American Filme Institute das 100 melhores frases do cinema. A primeira foi pra ... E o vento levou. Mas outras "clássicas" estão lá: Casablanca emplacou umas 6, George Lucas e a a Força também, até os gritos histéricos do Leonardo DiCaprio em Titanic entraram na relação. Mas é preciso reconhecer que a número 98, que dá título a esse post, tem um valor sentimental tão maior... Primeiro, por não ser o típico filme que entraria num Top 100 da AFI. Segundo... Porque é CLÁSSICO. É cult. É referência. E eu adoro!

quarta-feira, junho 22, 2005

O cavaleiro da tristíssima figura *

(post em homenagem ao Juliano, já que eu praticamente copiei o e-mail que eu mandei pra ele) Ok, eu vi o filme... Mas antes, senta que lá vem história: Eu e a Bebe tinhamos combinado de ver o filme na segunda-feira, mas eu tava tão cansada que não rolou. Aí, na terça, a gente foi. Mas, por alguma razão, eu coloquei na cabeça que a sessão era às 17h30min. Chegamos lá em cima da hora, compramos ingresso, pipoca, refri (ganhamos um mouse pad!) e... O filme era às 19h. Ok. Pára, senta, respira. Combinamos com as meninas da bombonière de pegar a pipoca depois e fomos dar uma volta (= sentar na Siciliano pra ler). Perto da hora da sessão, voltamos, pegamos a pipoca, iniciamos a fila (como sempre...) e fomos pro nosso lugar. Trailers: Quarteto Fantástico e Guerra dos Mundos (mas o melhor é que foram trailers diferentes dos que eu já tinha visto). Então o filme começou. (Não sem antes eu passar uns bons 10 minutos me irritando com um grupo de adolescentes que *não* calava a boca). Passado o drama, vamos ao filme: Adorei a construção da história. O Christopher Nolan consegue montar todo um timeline sem ficar cansativo. A sucessão de flashbacks é interessante porque vão construindo as situações sem a necessidade de colocar uma narração, ou um momento "deixa que eu te explico". Ou seja, não há uma interrupção na narrativa - pausas sim, mas essas são necessárias. Eu não entendi ainda como teve gente que não gostou do Christian Bale. Ele tem porte, aparência, força e *vontade* de fazer o papel. Fora que a modulação de voz dele quando vestido como Batman é algo (não lembro de nenhum outro que tenha feito isso). O elenco de apoio é de chorar, Michael Caine e o Morgan Freeman *são* excelentes e só acrescentam. Gary Oldman como Gordon faz caracterização física perfeita, e situacional ainda melhor (do tipo ouvir o choro da Barbara no fundo, quando o Batman vai falar com ele em sua casa). Dos vilões... Tom Wilkinson excelente como chefão do crime, arrogante e se achando "intocável", a League of Shadows é... Bom, eu *não* esperava por aquilo, definitivamente (apesar dos momentos "Qi-Gon, você vive!!"). E o Cillian Murphy, que impressionou muita gente (vejam Extermínio!), é um dos melhores vilões que eu vi em filmes de quadrinhos. No tom certo antes e depois da transformação, sem aquela histeria de "eu vou dominar o mundo" e tal. Eu me envolvi tanto na história que nem reparei na boca torta da Katie Holmes... Visual: a Mansão Wayne tem aquele ar aristocrático decadente que combina com a degradação do Bruce e a destruição que ele provoca em si próprio. Gotham é escura e suja, como deveria ser. A montagem do uuniforme e a improvisação do Batmóvel são fantásticas - afinal, é o "início" do Batman. Sobre ser o Batman definitivo: imaginem um universo sem Batman. Nada, nadinha. Se a DC tivesse o Super-Homem e olhe lá. Sem Cavaleiro das Trevas e (I wish!) sem os filmes do Joel Schumacher. Se esse filme fosse a primeira aparição do personagem, ele provavelmente ganharia o mesmo status que tem hoje (sem o demértio do "bat-cartão de crédito"). O Nolan consegue apresentar o personagem sem pressupôr que todo mundo saiba as origens dele e sem cansar quem conhece as origens do personagem com coisas "repetidas". Agora o ponto de divergência: eu tive a impressão de que o Bale *não* diz em nenhum momento "Eu sou Batman"? O que parece é que ele sempre escapa de responder quem ele é, e os outros é que dão o nome (O Juliano diz que ele fala uma vez). A DC conseguiu. Consegui se colocar no mesmo patamar que a Marvel alcançou com o primeiro X Men. Agora só falta acertar o resto... In Bryan Singer we trust! (*nome de um livro que eu tenho sobre o Batman, que meio que compara ele com Dom Quixote. Muito, muito bom)

quarta-feira, junho 15, 2005

Em busca do tempo perdido

(Vou fazer um cambalacho aqui e postar três resenhas em dias diferentes (pra fingir que eu não demorei taaaaanto assim pra atualizar a birosca.) Sr. e Sra. Smith Ok, eu admito. Brad Pitt e Angelina Jolie têm química. Uma quase combustão espontânea. Mas isso não é base pra filme nenhum - e, dependendo do caso, pode funcionar ao contrário, é só lembrar Gigli. Mas eu tenho fé no Doug Liman e ele não me decepciona: Sr. e Sra. Smith é uma comédia de ação muito bem trabalhada. A inusitada situação do casal que não é feliz porque não sabe a verdade sobre o outro é muito verdadeira, embora na maioria das vezes a verdade não seja tão... perigosa. Apesar da quantidade absurda de explosões e tiroteios, o filme funciona bem porque permeia as cenas de ação com seqüências típicas de comédias românticas, como os diálogos de duplo sentido, que causa uma confusão inicial entre o casal mas que rapidamente se resolve. E, no meio disso tudo, ainda tem aquela inegável, palpável química entre Brad Pitt e Angelina Jolie. Não sei se o que dizem por aí é verdade... Se não for, então com certeza eles sabem fingir bem.

sexta-feira, junho 10, 2005

I'd rather be happy than right

Leia O Guia do Mochileiro das Galáxias. Assista O Guia do Mochileiro das Galáxias. Não entre em pânico. Leve a sua toalha.

terça-feira, junho 07, 2005

Considerações sobre o nada

Eu tenho que admitir que invejo imensamente a prosa do Nick Hornby. Ele não é o escritor mais formalmente criativo que eu já li, mas ele escreve com tanta pixão que é impossível não se identificar com (longas) partes do que ele descreve. E, mesmo quando se fala em 31 Canções, um livro sobre músicas pop mais ou menos conhecidas, a maior parte das referências pode passar batida, as historinhas podem parecer idiotas, mas tem sempre aquela one-liner que simplesmente te ganha. Nick Hornby é um cara que escreve sobre obsessões, sejam as dele sejam as de seus personagens. E, vamos admitir, todos nós somos obsessivos até um certo ponto, e a nossa cegueira em relação a esse objetos de desejo por vezes nos levam a confrontar o óbvio. Acho que isso explica porque tanta gente não gostou de Febre de Bola - o problema não é não gostar de futebol, ou se identificar com aquele cara patético que documentou todos os momentos passados dentro do estádio do Arsenal - mas que ninguém acha que a sua obsessão é uma obsessão, e por isso a obsessão dos outros parece tola, fútil, idiota. O formato de 31 canções - ensaios sobre cada uma das músicas que, por vezes, acaba falando sobre tudo menos as canções - é interessante e se apóia nessa prosa confessional de Hornby de maneira cativante rescalando, em certos momentos, para metalinguagem: "Mas qual é o tema apropriado para uma canção? Canções diferem de livrosde muitas maneiras, mas tanto compositores quanto romancistas estão em busca de material que de algum modo signifique algo além da coisa em si, algo que contenha ressonâncias, ironias, textura e complexidade, algo que seja tão temporal quanto atemporal e, no caso da música pop, algo que se sustente ao longo de várias centenas de execuções e, possivelmente, de uns anúncios de margarina." Talvez porque a música seja algo mais universalmente agradável (e a música pop, em especial, seja mais "global"), a maioria se identifica com Alta Fidelidade, uma variação de Febre de Bola que substitui Highbury por uma loja de discos, e as escalações do Seleção Inglesa por listas de 5 Mais. É mais fácil de se identificar porque a maioria de nós é obcecado por música, ou passa grande parte do tempo ouvindo música. É menos constrangedor admitir isso (eu acho).

segunda-feira, junho 06, 2005

Encheção de lingüiça

Os canais a cabo de seriados são incríveis. Tá, eu não posso reclamar taaaanto assim, porque afinal, se não fossem eles, ai de mim e da minha conexão. Mas tem coisas que não dá pra entender... (Até dá, mas eu quero fazer draminha) Tá certo que, num início de temporada, é difícil prever as séries que farão sucesso, que se manterão, ou as que serão canceladas. Mas é bem complicado pra nós, um mercado secundário de séries de TV, ter que agüentar propagandas semi-enganosas do tipo "nova série", quando se sabe que a tal série já foi cancelada há tempos (e em tempos de Google, isso é muito, muito fácil de saber). Das novas séries anunciadas com toda a pompa e circunstância pela Warner e a Sony, só lembro de uma que ainda está no ar. Na Sony, as "estréias" são a (possivelmente terceira) temporada de Celebrity Poker Showdown (já que a primeira nunca foi mostrada aqui) e life as we know it (em minúsculo mesmo, ao contrário da divulgação do canal), que foi cancelada no 9º episódio nos EUA e saiu recentemente em DVD com 2 ou 3 episódios não-veiculados. Na real, life as we know it era um seriado beeem bonzinho, que se perdeu depois do 5º episódio. As coisas que pareciam distinguir a série de outros tantos shows adolescentes acabaram se embolando numa série de clichês. O elenco era razoável (e eu não canso de dizer que a única coisa que me fazia assistir era a Kelly Osbourne, porque ela tava ótima e ninguém me convence do contrário). Mas foi cancelado no começo do ano, como mostra a caixa de DVDs, com episódios que nem chegaram a ir ao ar. Entendo que a Sony poderia já ter a veiculação da série garantida em contrato antes disso, mas eu acho ruim quando se anuncia uma série sabendo que ela não tem fim. (Embora My so-called life tenha tido o mesmo fim, mas pelo menos o episódio 19 tinha um ar de "despedida", até porque a série teve bem mais percalços quando foi ao ar). Já nas bandas Warnerianas, a única coisa que eu vi que vale a pena é The L Word, outro seriado da HBO que eles vão transmitir (e eu espero que não sofra o mesmo assassinato de Six Feet Under), que está na 2ª temporada nos EUA. A outra novidade é Kevin Hill, uma sitcom estrelada pelo Taye Diggs que era veiculada pela UPN americana e que foi cancelada antes do fim da temporada também (tanto que a grande discussão nos fóruns de Veronica Mars era o porquê da insistência do departamento de divulgação da UPN gastar uma fortuna pra anunciar Kevin Hill enquanto faziam um trabalho porco com a divulgação de VMars. Deu no que deu... O azarão saiu ganhando). Acho que isso é um pouco de ranço, pq VMars acabou num canal meio sem prestígio pra séries (além de ter 80% da programação dublada) e em um horário péééééssimo. Mas, ainda assim, faça, uma nerd feliz e, a partir de amanhã, VEJAM VERONICA MARS!!!!

quarta-feira, junho 01, 2005

Eat... My... Shorts!

Do iMDB Don't You Forget About 'Breakfast Club' Stars The stars of cult 1980s movie The Breakfast Club are set to reunite at the upcoming 2005 MTV Movie Awards this weekend. Molly Ringwald, Ally Sheedy, Judd Nelson and Anthony Michael Hall have agreed to reunite for the awards show at the Shrine Auditorium. Emilio Estevez wasn't confirmed for the Movie Awards get together as we went to press. Meanwhile, pop punks Yellowcard will perform Simple Minds' hit single "Don't You Forget About Me," which was the theme from the 1985 John Hughes movie. >>> Ai que lindo, ai que lindo, ai que lindo! Se o tio Hughes fosse junto, acho que eu tinha um troço!!