quarta-feira, julho 27, 2005

Tá... E o filme?

É sério: depois de 1h46min de apresentação, tranformação, batismo e aceitação parece que, finalmente, Quarteto Fantástico (Fantastic Four) vai começar e... rolam os créditos finais. Aparentemente, a nova estratégia da Marvel é estabelecer franquias, o invés de fazer filmes, porque essa nova adaptação tem prequel escrita por todos os lados. A sensação é de que nada acontece, e que o filme mesmo, só em 2007, se os contratos permitirem. O filme inicia com a apresentação dos personagem, com cenas direcionadas a mostrar de maneira inequívoca as personalidades de cada um, seus pontos fortes e fracos: Reed Richards (Ioan Gruffud) é o cientista super genial e honesto, mas sem tino comercial, que prefere perder a namorada Sue (Jessica Alba) para o milionário Victor Von Doom (Julian McMahon) do que fazer qualquer coisa que requer que ele se mexa da cadeira. A própria Sue Storm está mais interessada em saber qual dos dois candidatos a marido tem mais qualidades, mas seu "lado-humano-destino-a-ser-super-heroína" a leva a considerar personalidade como um fator mais vantajoso do que conta bancária. Victor é o típico bilionário ganancioso com Complexo de Cérebro. Ben Grimm (Michael Chiklis) é o fortão, melhor amigo de Reed. Johnny Storm (Chris Evans), irmão de Sue, é o pós-adolescente que ama esportes radicais, dinheiro e mulheres e não perde a piada. Evidentemente, todos eles são os melhores do mundo, o que faz com que esse quinteto maravilha embarque em uma viagem espacial preparada em um mês e meio para observar uma tempestade radioativa e, ohhh, algo dá errado e eles são atingidos pela poeira cósmica. A partir daí eles adquirem poderes: o paradão Reed se estica (conveniente, quando bater aquela fome e a geladeira for longe do laboratório), Sue fica invisível (não deve ser agradável pra quem adora homens disputando a sua atenção), o mala Johnny vira uma bola de fogo e acha o máximo e o pobre Ben vira uma pedreira. Victor, como todo futuro vilão, ganha um corpo de metal. Ui! Aí o filme vira o dramalhão de "aceitar poderes e responsabilidades", enquanto rolam discussões, manipulações e traições no grupo, até que se chega ao consenso de que o auto-denominado Doom (ME RECUSO A ESCREVER O NOME DO VILÃO EM PORTUGUÊS POR MOTIVOS PESSOAIS) é o arqui-inimigo do popularmente denominado Quarteto Fantástico e, o que se faz? Se dá porrada!! Tá, eu admito que o filme é divertido. Mas ainda assim, parece que não acontece NADA no filme, e que ação mesmo, só na seqüência. Espero que tenha uma...

1 Comments:

At 8/14/2005 02:03:00 PM, Anonymous Anônimo said...

pior que não é ruim, mas também não é a melhor coisa do mundo. dá uma olhada no que escrevi lá no goodfellas. bjs!

 

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