Morra, Joey Potter
Eu já gostei muito da Katie Holmes. Num passado muito, muito distante, quando os episódios de Dawson's Creek eram assistíveis, e ela fazia filmes legais como Go! e Teaching Mrs. Tingle . Até a aparição mínima dela em Tempestade de Gelo foi legal. Mas aí veio a fatídica 4ª temporada, aquela que mudou (pra pior) os rumos da série, o noivado com o Chris Klein e filmes detestáveis. Ela chegou a declarar que buscava papéis diferentes daqueles oferecidos para atrizes da suas idade, como Mandy Moore. Guardem essas palavras. Porque depois que eu vi A filha do presidente (First daughter), eu não pude deixar de rir, e muito. Em primeiro lugar, porque A filha do presidente foi lançado nos EUA no final do ano passado, mais ou menos na mesma época em que Curtindo a liberdade (Chasing Liberty), filme com a Mandy Moore. A história? Filha do presidente dos Estados Unidos quer ser uma garota "normal" e, para isso, tem que passar por uma série de obstáculos, incluindo um pai superprotetor e um rapaz interessante que não é o que parece ser. História de qual dos filmes? DOS DOIS! Sim, na sua tentativa de se distanciar de filmes como os da Mandy Moore, a srta. Holmes fez um filme IDÊNTICO. Com a diferença que Curtindo a liberdade é bem melhor. Na real, os dois filmes tem uma trama variante de A princesa e o plebeu, filme de 1953 que deu o (único) Oscar de Melhor Atriz à Audrey Hepburn. Ela fazia uma princesa européia que, num passeio pela capital italiana, se envolve com um fotógrafo americano (Gregory Peck) sem saber de sua real identidade. Em A filha do presidente, Katie Holmes é Sam, filha do chefe dos ianques (Michael Keaton), que tenta transformar sua experiência na universidade em uma chance de vida normal. O que não acontece não só por causa dos guarda-costas sempre presentes, mas também porque envolve uma colega de quarto invejosa, fotógrafos insistentes e uma total apatia da personagem que se torna irritante, à medida que a história avança. Além disso, os episódios acabam meio jogados uns após os outros, resolvidos muito rapidamente, o que não cria nenhum vínculo do espectador com a "jornada" da protagonista. Numa nota mais pessoas, a escolha de Marc Blucas como o par romântico acaba sendo mais um motivo pra desgostar do resultados final, já que Blucas fazia o Riley, o namorado-militar-universitário-pentelho-viciado da Buffy no melhor.seriado.ever. No final, a única certeza é que o Forest Whitaker errou a mão nesse filme, e que eu espero que o tique nervoso de boca da Katie Holmes não estrague Batman begins. Mas se a idéia é ver um filmezinho despretencioso sobre uma primeira-filha rebelde, a Mandy Moore fez melhor (a primeira cena, ao som de "American Girl", é ótima).
2 Comments:
Yeah, die, Joey Potter, die!!! >:D
ommm, ela é tão bunitinha! mas anyway. não vi mta coisa dela :P
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